O Banho de Ervas:
O banho de ervas, até como
tratamento, não é de religião alguma, é da própria natureza. Se na Umbanda o
utilizam, é porque os próprios espíritos desencarnados que se apresentam como
pretos-velhos, caboclos, crianças etc., conhecem esses princípios e os utilizam
largamente. Seus princípios iniciáticos estão relacionados a eles, mas não pode
ser esse o motivo da não utilização correta e digna da energia vegetal também
pelos espíritas.
As ervas detêm grande
quantidade de Axé (Energia mágico-universal, sagrada) quem bem combinadas entre
si, detém forte poder de limpeza da aura e produzem energia positiva.
Um banho, com o Axé das
ervas dos Orixás, age sobre a aura eliminando energias negativas, produzindo
energias positivas.
Um banho de ervas reúne as
ervas adequadas a cada caso, agindo diretamente sobre esses distúrbios,
eliminando os sintomas provocados pelo acúmulo de energias negativas.
Medicinas como a Ayurvédica
(hindu), a chinesa, a tibetana, o xamanismo, a medicina alopática e a homeopatia
fazem uso desses recursos naturais há tempos. O uso correto e ético opera
verdadeiros "milagres da natureza".
Podemos usar a energia da
natureza como auxílio no tratamento de depressões, insônia, ansiedade, angústia
e uma série de doenças crônicas.
Com bom senso e é claro, com
o acompanhamento médico necessário, tratando o espírito e o corpo (já que as
doenças se propagam do perispírito para o corpo físico), nós todos podemos
crescer como médiuns e espíritos mais conscientes, e por isso mesmo, mais
abertos e livres.
A Defumação:
No dicionário, defumar
significa "queima, esp. sobre brasas, de ervas, resinas e raízes
aromáticas (alecrim, benjoim, alfazema etc.) para perfumar ambientes; 2.1 essa
mesma queima usada para espantar malefícios e atrair boa sorte".
O que o dicionário não diz é
que a Ciência está em se utilizar dos princípios ativos das plantas e de suas
correlações energéticas para transformar padrões e registros densos em sutis,
alterando toda a vibração do ar e da energia do ambiente. O fogo também tem seu
aspecto eólico que fica impregnado pelos vegetais colocados sobre a brasa.
Esse conhecimento é muito
antigo e até hoje é utilizado pela Igreja, pelos umbandistas, rosa-cruzes,
taoístas, tibetanos etc. Na Grécia Antiga, os sacerdotes tinham predileção
pelas folhas de louro e no Antigo Egito pela Artemísia, entre outras. As ervas
utilizadas ordenam as novas energias.
Sacudimentos e
descarregos:
As ervas também são usadas
na forma de ramas e galhos que são “batidos” nas pessoas, residências e até
mesmo objetos, com o objetivo de desprender as cargas negativas e larvas
astrais que possam estar aderidas a estes.
Quando feito numa residência
deve ser feito batendo as folhas nos cantos opostos de cada cômodo, fazendo um
“X” no cômodo. Começa-se do cômodo mais interno para o mais externo do imóvel.
Quando feito em uma pessoa
ou objeto, faz-se em cruz na ordem: frente, costas, lado direito e lado
esquerdo.
As folhas depois de usadas
devem ser partidas e despachadas junto a algum lugar de vibração da natureza,
de preferência direto sobre o solo.
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