" O bem, só o bem, nada mais que o bem, esta é a nossa missão".
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sexta-feira, 20 de dezembro de 2013
Para refletir...
O céu e a terra fundiam-se no horizonte distante, parecendo uma coisa só, como se não houvesse separação entre o mundo espiritual e o material, a consciência individual e a cósmica.
quarta-feira, 18 de dezembro de 2013
Adorei As Almas!!!
"Um grito de liberdade
E a corrente se quebrou
Um grito de liberdade
Um grito me acordou
Dentro de um canavial
Um negro se libertou
E lá não tinha pra ele
Nem chibata e nem feitor
E lá não tinha pra ele
Nem senzala e nem senhor
José de Aruanda
É um grande lutador
Hoje baixa no terreiro
Traz a paz e o amor
Sua sabedoria,
Seus ensinamentos
Vão de canto a canto
Aliviando o sofrimento
Vem da força da reza
Vem na força das ervas
Vem tirando todo mal
A mandinga ele quebra
Foi Xangô quem lhe trouxe
Zambi lhe coroou
Agradeço o dia-a-dia
Viva Deus nosso Senhor"
quinta-feira, 5 de dezembro de 2013
O Poder das Velas
O PODER DAS VELAS
A vela é, com certeza, um dos símbolos mais representativos da Umbanda. Ela está presente no Congá, nos Pontos Riscados, nas oferendas e em quase todos os trabalhos de magia.
Quando um umbandista acende uma vela, mal sabe que está abrindo, para sua mente, uma porta interdimensional, onde sua mente, consciente, nem sonha com a força de seus poderes mentais.
A vela funciona na mente das pessoas como um código mental. Os estímulos visuais captados pela luz da chama da vela acendem, na verdade, a fogueira interior de cada um, despertando a lembrança de um passado muito distante, onde seus ancestrais, sentados ao redor do fogo, tomavam decisões que mudariam o curso de suas vidas.
A vela desperta, nas pessoas que acreditam em sua força mágica, uma forte sensação de poder. Ela funciona como uma alavanca psíquica, despertando os poderes extra-sensoriais em estado latente.
Uma das várias razões da influência mística da vela na psique das pessoas é a sensação de que ela, através de sua chama, parece ter vida própria. Embora, na verdade, saibamos, através do ocultismo, que o fogo possui uma energia conhecida como espíritos do fogo ou salamandras.
Muitos umbandistas acendem velas para seus Guias de forma automática, num ritual mecânico, sem nenhuma concentração. É preciso muita concentração e respeito ao acender uma vela, pois a energia emitida pela mente do médium irá englobar a energia do fogo e, juntas, irão vibrar no espaço cósmico, para atender a razão da queima dessa vela.
Sabemos que a vida gera calor e que a morte traz o frio. Sendo a chama da vela cheia de calor, ela tem um amplo sentido de vida, despertando nas pessoas a esperança, a fé e o amor.
No ritual da magia, o mago entra em contato com seu mundo inconsciente, depositário de suas forças mentais, onde irão ser utilizadas para que alcancem seus propósitos iniciais. Qualquer pessoa que acender uma vela, com fé, está nesse momento realizando um ritual mágico e, conseqüentemente, está sendo um mago.
Se uma pessoa suas forças mentais com a ajuda da magia das velas, no sentido de ajudar alguém, irá receber em troca uma energia positiva; mas, se inverter o fluxo das energias psíquicas, utilizando-as para prejudicar qualquer pessoa, o retorno será infalível, e as energias de retorno são sempre mais fortes, pois voltam acrescidas da energia de quem as recebeu.
As pessoas que utilizam a força da magia das velas – que, na realidade, despertam as forças interiores de cada um – com propósito maléficos, não são consideradas magos, mas feiticeiros ou bruxos. Infeliz daquele que, na ânsia de destruir seus inimigos, acendem velas com formatos de sapo, de diabo, de caveira, de caixão, etc., assumindo um terrível compromisso cármico com os senhores do destino. Todos os nossos pensamentos, palavras e atos estão sendo gravados na memória do infinito, ninguém fica impune junto à justiça divina. Voltaremos ao planeta Terra quantas encarnações for preciso para expiar nossas dívidas com o passado. Por outro lado, feliz daquele que lembra de acender uma vela com o coração cheio de amor para o anjo da guarda de seu inimigo, perdoando-o por sua insensatez, pois irá criar ao seu redor um campo vibratório de harmonia cósmica, elevando suas vibrações superiores.
Ao acender velas para as almas, para o anjo da guarda, os pretos velhos, caboclos, para a firmeza de pontos, Conga, para um santo de sua preferência ou como oferenda aos Orixás, é importante que o umbandista saiba que a vela é muito mais para quem acende do que para quem está sendo acesa, tendo a mesma conotação do provérbio popular que diz: A mão de quem dá uma flor, fica mais perfumada do que a de quem a recebe.
A intenção de acender uma vela gera uma energia mental no cérebro da pessoa. Essa energia é que a entidade espiritual irá captar em seu campo vibratório. Assim, a quantidade de velas não influirá no valor do trabalho; a influencia se fará diretamente na mente da pessoa que está acendendo as velas, no sentido de aumentar ou não o grau da intenção. Desta forma, é inútil acreditar que podemos comprar favores de uma entidade negociando com uma maior ou menor de velas acesas. Os espíritos captam em primeiro lugar as vibrações de nossos sentimentos, quer acendamos velas ou não. Daí ser melhor ouvir uma das máximas de Jesus que diz: “Antes de fazer sua oferenda, procure conciliar-se com seu irmão.”
Não é conveniente, ao encontrar uma vela acesa no portão do cemitério, nas encruzilhadas, embaixo de uma arvore, ao lado de uma oferenda, apaga-la por brincadeira ou por outra razão. Devemos respeitar a fé das pessoas. Quem assim o cometer, deve ter em mente, que poderá acarretar sérios problemas com esta atitude, de ordem espiritual.
Precisamos respeitar o sentimento de religiosidade das pessoas, principalmente quando acender uma vela faz parte desse sentimento. Se acender uma vela a pessoa tiver um forte poder de magnetização, torna-se mais perigoso apagar a vela. Mas, se ela não estiver magnetizada, fica a critério de cada um.
VELAS QUEBRADAS OU USADAS
Nos trabalhos de Umbanda existe uma grande preocupação com o uso de velas virgens, ou que não estejam quebradas. A principio, pensei tratar-se de mera supertição, mas depois compreendi que a vela virgem estava isenta da magnetização de uma vela usada anteriormente evitando assim um choque de energias, que geralmente anula o efeito do trabalho de magia. Somente no caso da vela quebrada encontrei um componente supersticioso: psicologicamente, a pessoa acredita que um trabalho perfeito precisa de instrumentos perfeitos. Se o trabalho obtiver sucesso, o detalhe da vela quebrada não será notado: mas, se falhar, será tido como principal fator de seu fracasso o fato de a vela estar quebrada.
FÓSFORO OU ISQUEIRO
Em muitos Terreiros existe uma recomendação para só se acenderem velas com palitos de fósforos, evitando acendê-las com isqueiro ou em outra vela acesa.
Normalmente, os Terreiros fazem uso de pólvora, chamada de fundanga, nos trabalhos de descarrego. O enxofre que a pólvora contém também está presente nos palitos de fósforo. Ao entrar em combustão, a chama repentina, dentro de um ambiente místico, provoca uma reação psicológica muito eficiente, além de alterar momentaneamente a atmosfera ao seu redor, devido à sua composição química, em contato com o ar. A mente do médium capta essas vibrações, que funciona como um comando mental, autorizando-a a aumentar seu próprio campo vibratório, promovendo desta forma uma limpeza psíquica no ambiente. Não é a pólvora que faz a limpeza, mas a mente do médium, se ele conseguir ativa-la para este fim.
VELA DE SETE DIAS
Na Umbanda, alguns médiuns ficam em dúvida sobre se a vela de sete dias tem a mesma eficiência de sete velas normais. Sabemos de acordo com a psicologia, que um comportamento pode ser modificado através do reforço. No fato de se acender uma vela isoladamente não há nenhum tipo de reforço que se baseia na repetição. Assim, ao acender uma vela durante sete dias, as pessoas são reforçadas diariamente em sua fé e, repetindo os pedidos, dentro desse ritual de magia, ficam realmente com maiores probabilidades de despertar a própria mente e alcançar os seus propósitos. Na prática, constamos que dificilmente uma vela de sete dias queima durante todo esse tempo.
MEDITAÇÃO
Para trabalhos de meditação o uso das velas é excelente pois, além da diminuição dos estímulos visuais na semi-escuridão, força a atenção para a chama da vela, aumentando a capacidade de concentração. O contraste do claro-escuro contribui para lembrar as pessoas da necessidade de uma iluminação interior.
CORES E QUANTIDADE
Na Umbanda, o uso da vela branca é o mais freqüente, devido à sua representação como símbolo da pureza. A cor branca na Umbanda é a cor do Orixá Oxalá. Daí a razão do uso de velas brancas na maioria dos rituais de magia, dentro da associação da pureza/Oxalá.
O Orixá Ogum, tido como senhor das guerras, tem uma vibração muito forte. As velas vermelhas, quando acesas dentro de seu ritual, vibram na mesma freqüência, com resultados mais favoráveis. Considerando que a força da vela está mais na força mental do mago, a cor irá concorrer com o sentido de favorecer sua capacidade de concentração, devido a conjugação de freqüências idênticas. Se houver uma inversão nas cores das velas, isso poderá ou não alterar o resultado dos trabalhos de magia, pois dependerá em grande parte da força mental do mago.
Ficou estabelecida que a cor amarela, que deriva da vermelha, é a cor do Orixá Iansã, também pelo fato de ser uma energia de luta. As velas acesas para Iansã deverão ser da cor amarela, para continuar em sua freqüência vibratória. A variação de quantidade de velas deve ser a mesma que se acende para qualquer outro Orixá ou Entidade, de acordo com os objetivos da magia. Todavia, o umbandista deverá ter o cuidado de acender sempre em numero impar de velas, pois no ocultismo os números ímpares não se anulam, por terminarem sempre em um; daí sua força mágica, por não ser um numero divisível.
Acender apenas uma vela tem o sentido de unidade, de unificação. Três velas representam na mente humana a trindade divina (Pai, Filho e Espírito Santo). Cinco velas representam em nosso inconsciente coletivo o próprio homem. Sete velas significam a junção do espiritual (3) com o material (4), ou simbolizam a união entre o microcosmo (homem) e o macrocosmo (Deus), e assim por diante.
A cor azul, com sua vibração serena, vibra na mesma freqüência do Orixá Oxum, a senhora das águas doces. A vela de cor azul tanto pode ser acesa para Oxum como para Iemanjá, que aceita em seu ritual velas brancas. Por isso alguns Terreiros preferem usar as velas bicolores, nas cores azul e branca, para Iemanjá.
Estabeleceu-se a cor marrom-ocre é a cor do Orixá Xangô, levando-se em consideração a neutralidade dessa mesma cor. A energia de Xangô emana dos minerais, que possuem uma variedade muito grande de cores. Curiosamente, prevaleceu a cor mais freqüente, que a das pedras sobre a superfície da terra.
A cor verde, por seu equilíbrio vibratório, obtido pela junção das cores amarela e azul, vibra na freqüência do Orixá Oxossi, o senhor das matas. Assim, uma vela de cor verde, acesa numa mata, que tem a cor verde, possui uma força vibratória muito forte, facilitando o trabalho de magia.
A cor rosa, com sua vibração cheia de vida, vibra na freqüência da energia da falange dos espíritos das crianças, conhecidas também como Ibejis. Velas bicolores, nas cores azul e rosa, são acesas também com o mesmo resultado das velas cor-de-rosa.
A vela de cor preta, com sua vibração pesada, simboliza a morte física e tem a mesma freqüência do Orixá Omulu, o senhor da calunga ou do cemitério. Essa cor de vela jamais deve ser utilizada, pois sua freqüência é altamente negativa, o que usamos é a vela bicolor amarelo e preta.
As velas bicolores, nas cores vermelha e preta, são utilizadas para os Exús. Devem ser acesas com muita cautela e de preferência por quem conhece os segredos da magia, ou seja, por quem conhece a “mironga”. A vela vermelha e preta, quando está queimando a cor vermelha, tem o sentido de luta; quando esta queimando a cor preta significa vitória sobre o objetivo proposto inicialmente.
As velas bicolores, nas cores branca e preta, são utilizadas nos trabalhos de magia dos Pretos Velhos e devem ser usadas sob a orientação direta dos próprios Pretos Velhos.
Para os trabalhos de alta magia, recomenda-se o uso de velas de cera, por sua constância e pela força de sua chama. É a vela ideal para as cerimônias de batismo das crianças, onde elas serão amenizadas do carma de seus inimigos de vidas passadas.
Anjo da Guarda - branca
Baiano - amarela ou laranja
Boiadeiro - marrom ou verde
Caboclos – verde
Criança – rosa ou bicolor azul e rosa
Exú – preta ou bicolor preta e vermelha
Iansã - amarela ou vermelha
Iemanjá - azul claro
Marinheiro – bicolor branca e azul, azul claro
Nanã - lilás
Obaluayê (Omulu) - bicolor branca e preta ou roxa
Ogum – vermelha ou azul
Ossãe – bicolor branca e verde
Oxalá – branca
Oxóssi – verde
Oxum – amarela, azul escuro, dourada ou rosa
Pombo-Gira - vermelha
Pretas-Velhas – bicolor branca e preta, ou roxa
Pretos-Velhos – bicolor branca e preta
Xangô - marrom
***Obs.: Estas cores não são padrões em todos os Terreiros.
quarta-feira, 4 de dezembro de 2013
7 de Dezembro - Grande Homenagem a Iansã
Convidamos todos para participar da nossa grandiosa homenagem a Iansã, neste sábado ás 15h em nosso Templo Ilê Axé Orun Pai Joaquim e Caboclo 7 Estrelas!
O grande dia de homenagear, nossa guerreira!! Nossos gritos de louvor, de saudação de batalha...serão os mais belos e altos sons que nossos corações irão ecoar....
O grande dia de homenagear, nossa guerreira!! Nossos gritos de louvor, de saudação de batalha...serão os mais belos e altos sons que nossos corações irão ecoar....
Dia: Quarta-feira
Cores: Marrom, Vermelho e Rosa
Símbolos: Espada e Eruexin
Elementos: Ar em movimento,qualquer tipo de vento, Fogo
Domínios: Tempestades, Ventanias, Raios, Morte
Saudação: Epahei!
Cores: Marrom, Vermelho e Rosa
Símbolos: Espada e Eruexin
Elementos: Ar em movimento,qualquer tipo de vento, Fogo
Domínios: Tempestades, Ventanias, Raios, Morte
Saudação: Epahei!
O maior e mais importante rio da Nigéria chama-se Níger, é imponente e atravessa todo o país. Rasgado, espalha-se pelas principais cidades através de seus afluentes por esse motivo tornou-se conhecido com o nome Odò Oya, já que ya, em iorubá, significa rasgar, espalhar. Esse rio é a morada da mulher mais poderosa da África negra, a mãe dos nove orum, dos nove filhos, do rio de nove braços, a mãe do nove, Ìyá Mésàn, Iansã (Yánsàn).
Embora seja saudada como a deusa do rio Níger, está relacionada com o elemento fogo. Na realidade, indica a união de elementos contraditórios, pois nasce da água e do fogo, da tempestade, de um raio que corta o céu no meio de uma chuva, é a filha do fogo-Omo Iná.
A tempestade é o poder manifesto de Iansã, rainha dos raios, das ventanias, do tempo que se fecha sem chover.
Iansã é uma guerreira por vocação, sabe ir à luta e defender o que é seu, a batalha do dia-a-dia é a sua felicidade. Ela sabe conquistar, seja no fervor das guerras, seja na arte do amor. Mostra o seu amor e a sua alegria contagiantes na mesma proporção que exterioriza a sua raiva, o seu ódio. Dessa forma, passou a identificar-se muito mais com todas as actividades relacionadas com o homem, que são desenvolvidas fora do lar; portanto não aprecia os afazeres domésticos, rejeitando o papel feminino tradicional. Iansã é a mulher que acorda de manhã, beija os filhos e sai em busca do sustento.
O facto de estar relacionada com funções tipicamente masculinas não afasta Iansã das características próprias de uma mulher sensual, fogosa, ardente; ela é extremamente feminina e o seu número de paixões mostra a forte atracção que sente pelo sexo oposto. Iansã (Oyá) teve muitos homens e verdadeiramente amou todos. Graças aos seus amores, conquistou grandes poderes e tornou-se orixá.
Assim, Iansã tornou-se mulher de quase todos os orixás. Ela é arrebatadora, sensual e provocante, mas quando ama um homem só se interessa por ele, portanto é extremamente fiel e possessiva. Todavia, a fidelidade de Iansã não está necessariamente relacionada a um homem, mas às suas convicções e aos seus sentimentos.
Algumas passagens da história de Iansã relacionam-na com antigos cultos agrários africanos ligados à fecundidade, e é por isso que a menção aos chifres de novilho ou búfalo, símbolos de virilidade, surgem sempre nas suas histórias. Iansã é a única que pode segurar os chifres de um búfalo, pois essa mulher cheia de encantos foi capaz de transforma-se em búfalo e tornar-se mulher da guerra e da caça.
Oyá é a mulher que sai em busca do sustento; ela quer um homem para amá-la e não para sustentá-la. Desperta pronta para a guerra, para a sua lida do dia-a-dia, não tem medo do batente: luta e vence.
Características dos filhos de Iansã / Oyá
Para os filhos de Oyá, viver é uma grande aventura. Enfrentar os riscos e desafios da vida são os prazeres dessas pessoas, tudo para elas é festa. Escolhem os seus caminhos mais por paixão do que por reflexão. Em vez de ficar em casa, vão à luta e conquistam o que desejam.
São pessoas atiradas, extrovertidas e directas, que jamais escondem os seus sentimentos, seja de felicidade, seja de tristeza. Entregam-se a súbitas paixões e de repente esquecem, partem para outra, e o antigo parceiro é como se nunca tivesse existido. Isso não é prova de promiscuidade, pelo contrário, são extremamente fiéis à pessoa que amam, mas só enquanto amam.
Estas pessoas tendem a ser autoritárias e possessivas; o seu génio muda repentinamente sem que ninguém esteja preparado para essas guinadas. Os relacionamentos longos só acontecem quando controlam os seus impulsos, aí, são capazes de viver para o resto da vida ao lado da mesma pessoa, que deve permitir que se tornem os senhores da situação.
Os filhos de Oyá, na condição de amigos, revelam-se pessoas confiáveis, mas cuidado, os mais prudentes, no entanto, não ousariam confiar-lhe um segredo, pois, se mais tarde acontecer uma desavença, um filho de Oyá não pensará antes de usar tudo que lhe foi contado como arma.
O seu comportamento pode ser explosivo, como uma tempestade, ou calmo, como uma brisa de fim de tarde. Só uma coisa o tira do sério: mexer com um filho seu é o mesmo que comprar uma briga de morte: batem em qualquer um, crescem no corpo e na raiva, matam se for preciso.
Orikí de Oyá. Eèpàrìpàà! Odò ìyá!
“ORI O! ORI OYA,
MO GBE DE. OYA MESAN, MESAN, MESAN.
OYA ORIRI, O, O, O.
OYA MESAN,
A JI LODA ORISA.
ORI O
ORI OL’ OYA,
MO GBE DE.
ORI MI!
ORI OYA , MO GBE DE.”
MO GBE DE. OYA MESAN, MESAN, MESAN.
OYA ORIRI, O, O, O.
OYA MESAN,
A JI LODA ORISA.
ORI O
ORI OL’ OYA,
MO GBE DE.
ORI MI!
ORI OYA , MO GBE DE.”
“O ORI do iniciado,
O ORI daquele que é iniciado em OYA está aqui.
OYA , que se desdobra em nove partes.
OYA , a grande mulher, charmosa e elegante.
OYA , que se desdobra em nove partes.
ORISA que usa a espada ao acordar.
O ORI do iniciado,
O ORI daquele que é iniciado em OYA está aqui.
Meu ORI.
O ORI daquele que é iniciado em OYA está aqui.”
O ORI daquele que é iniciado em OYA está aqui.
OYA , que se desdobra em nove partes.
OYA , a grande mulher, charmosa e elegante.
OYA , que se desdobra em nove partes.
ORISA que usa a espada ao acordar.
O ORI do iniciado,
O ORI daquele que é iniciado em OYA está aqui.
Meu ORI.
O ORI daquele que é iniciado em OYA está aqui.”
segunda-feira, 2 de dezembro de 2013
Ser Umbandista
Ser umbandista não é ser apenas religioso. É ser cristão.
Ser umbandista não é ostentar uma crença. É vivenciar a fé sincera.
Ser umbandista não é ter uma religião especial. É saber que tem grande responsabilidade para consigo mesmo e para com o próximo.
Ser umbandista não é querer superar o próximo. É querer superar a si mesmo através da reforma íntima e das boas ações.
Ser umbandista não é construir templos de pedra. É transformar o coração em templo eterno.
Ser umbandista não é apenas aceitar a reencarnação. É compreendê-la como manifestação da Justiça Divina e caminho natural para a perfeição.
Ser umbandista não é só comunicar-se com os Espíritos, porque todos indistintamente se comunicam, mesmo sem o saber. É comunicar-se com os bons Espíritos para se melhorar e ajudar os outros a se melhorarem também.
Ser umbandista não é apenas consumir as obras espíritas para obter conhecimento e cultura. É transformar os livros e suas mensagens, em lições vivas para a própria mudança. Ter grande conhecimento sem no entanto vivenciar é o mesmo que falar e não fazer.
Ser umbandista não é internar-se no Centro Espírita ou Terreiro, fugindo do mundo para não ser tentado. É conviver com todas as situações, sem alterar-se. O umbandista consciente é umbandista no centro, terreiro, em casa, na rua, no trânsito, na fila, ao telefone, sózinho ou no meio da multidão, na alegria e na dor, na saúde e na doença.
Ser umbandista não é ser diferente. É ser exatamente igual a todos, porque todos são iguais perante Deus. Não é mostrar-se que é bom e sim provar a si próprio que se esforça para ser bom, porque ser bom deve ser um estado normal do homem consciente. Anormal é não ser bom.
Ser umbandista não é curar ninguém. É contribuir para que alguém trabalhe a sua própria cura.
Ser umbandista não é tornar o doente um dependente dos supostos poderes dos outros. É ensinar-lhe a confiar nos poderes de Deus e na sua própria fé, que estão na sua vontade sincera e perseverante de melhorar a si próprio.
Ser umbandista não é consolar-se em receber. É confortar-se em dar, porque pelas leis naturais da vida, "é mais bem aventurado dar do que receber".
E por fim, ser umbandista não é esperar que Deus desça até onde nós estamos. É subir ao encontro de Deus, elevando-se moralmente e esforçando-se para melhorar sempre, buscando sempre o auxílio ao próximo, a pratica do bem e da caridade.
Ser umbandista não é ostentar uma crença. É vivenciar a fé sincera.
Ser umbandista não é ter uma religião especial. É saber que tem grande responsabilidade para consigo mesmo e para com o próximo.
Ser umbandista não é querer superar o próximo. É querer superar a si mesmo através da reforma íntima e das boas ações.
Ser umbandista não é construir templos de pedra. É transformar o coração em templo eterno.
Ser umbandista não é apenas aceitar a reencarnação. É compreendê-la como manifestação da Justiça Divina e caminho natural para a perfeição.
Ser umbandista não é só comunicar-se com os Espíritos, porque todos indistintamente se comunicam, mesmo sem o saber. É comunicar-se com os bons Espíritos para se melhorar e ajudar os outros a se melhorarem também.
Ser umbandista não é apenas consumir as obras espíritas para obter conhecimento e cultura. É transformar os livros e suas mensagens, em lições vivas para a própria mudança. Ter grande conhecimento sem no entanto vivenciar é o mesmo que falar e não fazer.
Ser umbandista não é internar-se no Centro Espírita ou Terreiro, fugindo do mundo para não ser tentado. É conviver com todas as situações, sem alterar-se. O umbandista consciente é umbandista no centro, terreiro, em casa, na rua, no trânsito, na fila, ao telefone, sózinho ou no meio da multidão, na alegria e na dor, na saúde e na doença.
Ser umbandista não é ser diferente. É ser exatamente igual a todos, porque todos são iguais perante Deus. Não é mostrar-se que é bom e sim provar a si próprio que se esforça para ser bom, porque ser bom deve ser um estado normal do homem consciente. Anormal é não ser bom.
Ser umbandista não é curar ninguém. É contribuir para que alguém trabalhe a sua própria cura.
Ser umbandista não é tornar o doente um dependente dos supostos poderes dos outros. É ensinar-lhe a confiar nos poderes de Deus e na sua própria fé, que estão na sua vontade sincera e perseverante de melhorar a si próprio.
Ser umbandista não é consolar-se em receber. É confortar-se em dar, porque pelas leis naturais da vida, "é mais bem aventurado dar do que receber".
E por fim, ser umbandista não é esperar que Deus desça até onde nós estamos. É subir ao encontro de Deus, elevando-se moralmente e esforçando-se para melhorar sempre, buscando sempre o auxílio ao próximo, a pratica do bem e da caridade.
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