" O bem, só o bem, nada mais que o bem, esta é a nossa missão".
Seguidores
sexta-feira, 29 de novembro de 2013
Que todos os orixás olhem por nós...pai Oxalá , derrame o vosso Axé em nossa sexta-feira!
Epa Baba Oxalá !!
Eu tive um sonho bom
Gostoso de sonhar
Durou a noite inteira
Eu tive um sonho bom
Sonhei com Oxalá
Em plena sexta-feira
Abri o coração com toda a minha fé
Cansado de chorar, rezei
Falei da minha cruz
Roguei o seu axé
A luz que é verdadeira
Também pedi perdão por tudo o que eu errei
E ele quis cuidar de mim
Chamou os Orixás
Corrente de poder
Nessa reunião se fez
Mandou Iemanjá, Oxum
Oxumaré
Lavarem o meu coração
Que o vento de Iansã soprasse com amor
Mais justiça de Xangô
Que a espada de Ogum ganhasse de uma vez
Batalhas por onde eu passar
Que Oxossi não deixasse a ceia me faltar
E Ossaim com as ervas me banhar
Da saúde também, Omolú vai cuidar
A falange atendeu ao meu Pai Oxalá
E nessa reunião estava toda falange do ritual
Logun Edé, Omulu, Ifá, Ibejí, Caboclos, Pretos Velhos
Ibejada, Vovó Nanã é claro!
Os exus foram na frente limpando os caminhos.
Obrigada meu pai Oxalá, pela saúde, pela paz
E até pelos tropeços que ensinam a gente a viver.
É sempre bom tá em sintonia com a sua luz,
Que é a luz maior, que é a luz verdadeira.
Obrigado meu Pai Oxalá. Atoto Obaluaê!
terça-feira, 26 de novembro de 2013
Xetromarrumbaxetro!
Os espíritos que se manifestam na Umbanda na Linha dos Boiadeiros são aguerridos, valorosos, sisudos, de poucas palavras, mas de muitas ações. Apresentam-se como espíritos que encarnaram, em algum momento, como tocadores de boiada, vaqueiros, pastoreadores etc. Os seus pontos cantados sempre aludem a bois e boiadas, a campos e viagens, a ventanias e tempestades. O laço e o chicote são seus instrumentos magísticos de trabalhos espirituais. Eventualmente usam colares de sementes ou de pedras. O Arquétipo da Linha de Boiadeiros é a figura mítica do peão sertanejo, do tocador de gado, enfim, dos homens que viveram na lida do campo e dos animais e que desenvolveram muita força e habilidade para lidar contra as intempéries e as adversidades. É um Arquétipo forte, impositivo, vigoroso, valente e destemido. Representa a natureza desbravadora, romântica, simples e persistente do homem do sertão, também chamado de caboclo sertanejo. Lembra os vaqueiros, boiadeiros, laçadores, peões e tocadores de viola; muitos deles mestiços, filhos de branco com índio, de índio com negro etc., trazendo à nossa lembrança a essência da miscigenação do povo brasileiro, com seus costumes, crendices, superstições e fé. Existem, no Astral, muitos espíritos que, em suas últimas encarnações, praticamente viveram sobre o lombo dos cavalos, dedicando-se a criar e a domesticar esses animais, tão úteis à humanidade, já que até um século atrás o cavalo era o principal meio de transporte. Foram vaqueiros, domadores de cavalos, soldados de cavalaria etc., e guardam em suas memórias recordações preciosas e inesquecíveis daqueles tempos. Em homenagem a eles é que se construiu, no Astral, o Arquétipo da Linha dos Boiadeiros. Nesta Linha manifestam-se espíritos que usam seus conhecimentos ocultos para auxiliar pessoas que estejam atravessando momentos muito difíceis. São combativos, inclusive no corte de magias negativas, porque conseguem promover “um choque” em nosso campo magnético e liberá-lo de acúmulos negativos, obsessores etc. Nem todos foram, de fato, “boiadeiros”, mas todos eles têm em comum a capacidade de atuar num campo específico e que caracteriza a Linha, qual seja o de nos trazer uma energia vigorosa, muito útil na quebra de cargas e magias negativas e para desfazer “cristalizações” mentais negativas, pois os Boiadeiros atuam no campo da Lei Divina e na Linha do Tempo. A Linha de Boiadeiros é sustentada, num dos seus Mistérios, pelo Orixá Ogum. Por isso, eles são verdadeiros “soldados” que vigiam tudo o que acontece dentro do campo da Lei Maior, estando sempre prontos a acudir os necessitados. Na Linha do Tempo, atuam sob a Regência de Mãe Yansã, combatendo as forças das trevas pela libertação e o reerguimento consciencial dos espíritos que se negativaram, se desequilibraram e se perderam, recolhendo-os e os encaminhando para o seu local de merecimento na Criação. Embora a Linha seja sustentada por esses Orixás, cada Boiadeiro vem na Irradiação de um ou mais Orixás que os regem especificamente, como acontece nas demais Linhas de Trabalho da Umbanda. Na linguagem dos Boiadeiros, “boi” é o próprio ser humano em desequilíbrio. Ou seja, são os espíritos encarnados e os desencarnados em desequilíbrio perante a Lei Maior, necessitados de auxílio. Suas referências a cavalos, a tocar a boiada, a laçar e trazer de volta “o boi” desgarrado do rebanho, ou atolado na lama, ou arrastado pelos temporais, ou que se embrenhou nas matas e se perdeu, ou que foi atravessar o rio e foi arrastado pela correnteza etc., tudo isso tem a ver com o trabalho realizado pelos destemidos Boiadeiros de Umbanda: eles resgatam os espíritos que se rebelaram contra a Lei Divina, pois esses espíritos são como “bois e cavalos” que não aceitam os “cabrestos” ou limites criados pela Lei de Deus e que por isso precisam ser “domesticados” e educados. Nada melhor que os Boiadeiros para fazer isso. Quando um Boiadeiro da Umbanda gira no ar o seu laço, ele está criando magisticamente, dentro do espaço religioso do Terreiro, as ondas espiraladas do Tempo, que irão recolher os espíritos perdidos nas próprias memórias desequilibradas e/ou irão desfazer energias densas acumuladas no decorrer do tempo. Já quando um Boiadeiro vibra o seu chicote, está recorrendo de forma magística e religiosa à Divina Mãe Yansã, para movimentar e direcionar os espíritos estagnados no erro e na desordem. É muito efetivo o seu trabalho contra os espíritos endurecidos (“eguns”). Dentro da Linha de Boiadeiros, em algumas Casas também se manifestam os “Cangaceiros”, simbolizando os espíritos daqueles que em recente encarnação viveram no sertão e lutaram contra grandes injustiças sociais. Isso pode parecer estranho, à primeira vista, e muitos se perguntam o quê um “cangaceiro” teria a oferecer, em termos de trabalho espiritual de ajuda. Ocorre que os “cangaceiros” do sertão brasileiro de fato surgiram, em meados dos anos 1920, para defender as populações humildes dos maus tratos e desmandos dos “coronéis” e demais detentores do poder material, que massacravam os menos favorecidos, tomando-lhes muitas vezes até as mulheres, os poucos bens e a dignidade pessoal. Esses homens “poderosos” mandavam e desmandavam, pois se achavam acima das leis humanas e, por certo, não conheciam ou não respeitavam as Leis Divinas. E os “cangaceiros” (Lampião e seu “bando”, os mais famosos) representaram, à época, um movimento popular de revolta e combate a tais desmandos. Foram marginalizados, até porque aos “poderosos” isso convinha. É provável que tenham cometido lá seus excessos também, respondendo à violência das armas com outras armas; mas, pelo menos, tinham a justificativa de estar lutando pelos mais fracos. Já os opressores, qual desculpa teriam? Enfim, o temperamento combativo desses espíritos de certa forma foi-se agrupando à Linha dos Boiadeiros e eles começaram a se manifestar para trabalhar, nos Terreiros de Umbanda que os acolhiam. Não são “bandidos e malfeitores”, mas espíritos que têm identificação com o Arquétipo do sertanejo forte e destemido. Há Casas em que os Cangaceiros vêm na Linha de Baianos. Mas, tecnicamente falando, e sem desrespeitar opiniões em contrário, se bem analisarmos os Arquétipos das duas Linhas mencionadas, parece mais adequado a sua aproximação com os Boiadeiros. Porque o Arquétipo do Boiadeiro é o do homem sertanejo. Já o Arquétipo dos Baianos é o dos Sacerdotes (construído a partir dos primeiros Sacerdotes da Bahia e do Nordeste, que mantiveram, sustentaram e divulgaram o Culto aos Orixás). Mas, é claro, a Umbanda é uma religião universalista, voltada unicamente para a prática do Bem, de modo que não vale a pena discutir sobre divergências menores. Essencial é verificar se os espíritos que se manifestam estão praticando o Bem, dentro dos fundamentos da religião, independente do nome com o qual se apresentem."Seu boiadeiro por aqui choveu,
Seu boiadeiro por aqui choveu,
Choveu que água rolou
Foi tanta água que seu boi nadou
Foi tanta água que seu boi bebeu"
segunda-feira, 25 de novembro de 2013
Pretos Velhos
Os Pretos Velhos são os espíritos dos nossos irmãos africanos trazidos ao Brasil na época da colonização, período em que a raça negra foi escravizada pelo colonizador português em nosso país (de 1530 a 1888).Os negros foram ainda escravizados por outras nações em outras partes do mundo, como exemplo os Espanhóis que também os escravizaram na colonização da América Central e os Ingleses que os escravizaram na época da colonização da América do Norte.
Com nossos irmãos africanos aprendemos lições (muito difíceis de praticar) de perdão sem limites e amor ao próximo, de forma, que nenhuma outra entidade com a qual tivemos contato conseguiu transmitir. Na Umbanda, apresentam-se como espíritos muito simples e extremamente bondosos, são sempre muito pacientes em tudo o que fazem e ensinam. Normalmente desencarnaram em idades avançadas, por esse motivo apresentam-se nos templos, arqueando o corpo do médium, transmitindo a impressão de alguém com muita idade.
No desenvolvimento de seus trabalhos que são sempre muito sérios, ouvem mazelas e sofrimentos de toda espécie, transformando o desenvolvimento de seus trabalhos em verdadeiras sessões de psicanálise, ocasião em que sempre trazem o conforto e a paz de espírito a todos que os procuram. Trabalham sentados em banquinhos ou em pé, usam cachimbos, charutos ou cigarros de palha em suas defumações.
Quando encarnados nas senzalas eram praticantes e grandes conhecedores dos processos da milenar e poderosíssima magia africana, inclusive a negativa. Hoje utilizam esses conhecimentos para desmanchar feitiços e magias tenebrosas. Os Pretos Velhos são os espíritos dos nossos irmãos africanos trazidos ao Brasil na época da colonização, período em que a raça negra foi escravizada pelo colonizador português em nosso país (de 1530 a 1888).Os negros foram ainda escravizados por outras nações em outras partes do mundo, como exemplo os Espanhóis que também os escravizaram na colonização da América Central e os Ingleses que os escravizaram na época da colonização da América do Norte.
Com nossos irmãos africanos aprendemos lições (muito difíceis de praticar) de perdão sem limites e amor ao próximo, de forma, que nenhuma outra entidade com a qual tivemos contato conseguiu transmitir. Na Umbanda, apresentam-se como espíritos muito simples e extremamente bondosos, são sempre muito pacientes em tudo o que fazem e ensinam. Normalmente desencarnaram em idades avançadas, por esse motivo apresentam-se nos templos, arqueando o corpo do médium, transmitindo a impressão de alguém com muita idade.
No desenvolvimento de seus trabalhos que são sempre muito sérios, ouvem mazelas e sofrimentos de toda espécie, transformando o desenvolvimento de seus trabalhos em verdadeiras sessões de psicanálise, ocasião em que sempre trazem o conforto e a paz de espírito a todos que os procuram. Trabalham sentados em banquinhos ou em pé, usam cachimbos, charutos ou cigarros de palha em suas defumações.
Quando encarnados nas senzalas eram praticantes e grandes conhecedores dos processos da milenar e poderosíssima magia africana, inclusive a negativa. Hoje utilizam esses conhecimentos para desmanchar feitiços e magias tenebrosas. Aprender com os Pretos Velhos é sempre saudável espiritual e materialmente. Aprenda com eles, seja sábio como eles, procure perdoar sempre a todos como eles o fizeram. Ao menos perdoe as pequenas faltas.
"Um grito de liberdade...
E a corrente se quebrou!
Um grito de liberdade...
Um grito me acordou!
Dentro de um canavial,
Um negro se libertou!
E lá não tinha pra ele,
Nem chibata e nem feitor!
E lá não tinha pra ele,
Nem Senzala e nem Senhor!
José de Aruanda
É um grande lutador.
Hoje baixa no terreiro
Traz a Paz e o Amor.
Sua sabedoria,
Seus ensinamentos,
Vão de canto a canto,
Aliviando o Sofrimento.
Vem na força da reza,
Vem na força das ervas,
Vem tirando todo o mal,
A mandinga ele quebra.
Foi Xangô quem lhe trouxe,
Zambi lhe coroou!
Agradeço dia-a-dia,
Viva Deus nosso Senhor! "
domingo, 24 de novembro de 2013
Saravá as crianças!
Ibeji
Ibejí ou Ibejís são os Orixás que protegem as crianças. Foram sincretizados a São Cosme e São Damião, são conhecidos na Umbanda como os Orixás de amor e alegria.Os espíritos trabalhadores sobre a influência de Ibejí, apresentam-se normalmente sob a forma de crianças ou espíritos de crianças, porém espíritos não têm idade, apresentam-se dessa forma de modo a facilitar a comunicação com as nossas crianças. Esses espíritos puros trazem a cura para as doenças e amparam todas as crianças enquanto elas manterem a inocência.Seus domínios são os parques, jardins e grandes gramados. Sua cor é o rosa, os espíritos que trabalham sob a irradiação de Ibejí são espíritos de grande força espiritual. Não devemos julgá-los fracos devido à forma como se apresentam, ou seja, como crianças, depois de Oxalá são os únicos que dominam totalmente a magia.Nas obrigações a Ibejí, são utilizadas velas cor de rosa, flores com tonalidade rosa e sem os espinhos ou ainda brancas. Também são usados doces como as cocadas, balas, pirulitos, fatias de bolo, etc. A bebida é a água pura ou então misturada com mel e mais recentemente são utilizados refrigerantes como o guaraná.Ibejí, São Cosme e São Damião são trabalhadores da linha de Oxalá e pertencem a uma de suas falanges. A eles podemos pedir proteção contra demandas e malefícios; pedir principalmente proteção para nossas crianças e principalmente as enfermas.
Ao pedir ajuda a linha de Ibejí, faça-o com o coração isento de mágoas e amarguras. Por serem extremamente positivos, afastam-se das pessoas interesseiras, com pensamentos negativos e egoístas.
São raros os filhos de Ibejí, por não suportarem sentimentos negativos, escolhem a dedo os seus filhos, na realidade preferem ficar perto das crianças, enquanto manterem a inocência.
São poderosos aliados das forças do bem, nada maligno consegue resistir a eles. No mês de Setembro de todos os anos, os terreiros preparam grandes festas em sua homenagem, procurando desta forma devolver a eles a proteção e o carinho que nos dispensam, principalmente aos nossos filhos e as pessoas doentes.Ao pedir ajuda a linha de Ibejí, faça-o com o coração isento de mágoas e amarguras. Por serem extremamente positivos, afastam-se das pessoas interesseiras, com pensamentos negativos e egoístas.São raros os filhos de Ibejí, por não suportarem sentimentos negativos, escolhem a dedo os seus filhos, na realidade preferem ficar perto das crianças, enquanto manterem a inocência. São poderosos aliados das forças do bem, nada maligno consegue resistir a eles. No mês de Setembro de todos os anos, os terreiros preparam grandes festas em sua homenagem, procurando desta forma devolver a eles a proteção e o carinho que nos dispensam, principalmente aos nossos filhos e as pessoas doentes.
"Da vida tão amargurada
Essa gurizada me fez renascer
Hoje sou cobra criada
Salve a ibejada Falange do Erê
Vinte e sete de setembro
Eu sempre me lembro, não esqueço de dar
Cocada, paçoca, suspiro, pipoca
Bolo, bala, bola, cuscuz e manjar
Eu dou
Viva Cosme e Damião, doum"
sexta-feira, 22 de novembro de 2013
Sexta-feira Dia de Oxalá
OXALUFÃ
Denominado o Orixá Babá, divindade da fertilidade, o pai criador do homem, protetor por excelência.
É o filho de Olorum, significando "Olo" - longe e "Orum" quer dizer Sol.
Oxalufã é o Rei do pano branco, sua ação se manifesta através da luz, da fé, da paz e da razão.
Possui um caráter obstinado, altivo e feito pelo criador antes de todos os outros.
Oxalá Oxalufã velho e sábio, cujo templo é Ifón pouco distante de Oxogbô, a cerimônia de saudações é de dezesseis em dezesseis dias.
Orixá muito velho, de idade avançada, aleijado, lento, movendo-se com muita dificuldade.
Dança apoiado no opaxoró. Treme de frio e velhice. Detesta a violência, disputas e brigas.
Não come sal e nem dendê, odeia cores fortes, principalmente o vermelho.
A ele pertencem os metais e substâncias brancas, não suporta cavalos.
Para Oxalá Oxalufã, a ideia e o verbo são sempre mais importantes que a ação, não sendo raro encontrá-los em carreiras onde a comunicação e expressão seja o ponto fundamental.
Oxalá Oxalufã, é a primeira forma de orixá que foi criada por Olorun, no início dos tempos, sendo associado ao ar, que existia antes da criação da Terra, e também à água do início da existência.Oxalufã está ligado à cor branca, ou incolor, sendo o primeiro na hierarquia dos fun-fun, os que vestem branco.Detém o axé da criação de todos os seres da Terra, representando a fertilidade masculina.
MITOLOGIA
Na mitologia africana, é considerado o pai de todos os orixás e de todos os seres vivos, sendo, por esse motivo, constantemente reverenciado em festas públicas e diversos rituais.
Está sempre presente nas antigas lendas, representando a figura veneranda de um pai.Sua posição é muito destacada, tendo o respeito de todos os orixás, que se curvam à sua presença.Oxalufã, com seu opaxoro, separou a Terra e o céu, que, no início dos tempos, estavam no mesmo nível de existência.Os três pratos, que fazem parte do cajado, simbolizam a sua supremacia sobre os mundos dos seres humanos, dos Eguns e dos Orixás.O pássaro, que está pousado na ponta do opaxoro, é um mensageiro que faz a ligação entre esses mundos.Com esses pratos, Oxalá Oxalufã carrega e distribui o alimento sagrado para todos os seres humanos e encantados.Os pingentes, que estão presos a eles, simbolizam os presentes que lhe eram ofertados nos diferentes lugares por onde passou em suas caminhadas pelo mundo.Esse orixá, assim como Nanã, é bem-vindo em todos os reinos.O raciocínio é a grande contribuição desse orixá para os seres humanos, diferenciando-o, assim, dos animais. Todos os orixás que vestem branco, ou fun-funs (mesmo Ogun ou Oyá), herdaram esse dom de Oxalá de uma forma mais intensa, e o transferiram para seus filhos na Terra, que, por esse motivo, possuirão um pensamento engendrado e a constante reflexão sobre todos os aspectos da sua existência.O alá é um outro símbolo de Oxalufã, que consiste num pano branco usado para protegê-lo do calor, bem como abrigar, sob sua proteção, todos os seres criados.Serve também para representar a separação entre a Terra e o céu.
Muitas vezes, esse orixá é apresentado como um velho, todo curvado e retorcido precisando ser amparado por ekédes e ogans, por não poder andar.O fato de Oxalufã ser o orixá mais antigo não justifica essa postura, mas a idade cronológica.Se consultarmos a mitologia africana, veremos que Oxalá empreendeu grandes caminhadas pelo mundo e, como soberano que era, não se curvava a ninguém. As pessoas que nascem com defeitos físicos e mentais, ou os adquirem antes dos nove anos, serão protegidos por Oxalá Oxalufã, pois houve algum erro na formação desses seres.Podemos pedir a misericórdia desse orixá nos casos acima e para salvar pessoas com doenças graves e casos terminais.A teimosia e obstinação são a marca de Oxalufã, o que lhe traz a possibilidade de grandes feitos ou muitos dissabores.
Os Orixás Funfum eram em número de 154, muitos deles sobrevivem como formas de Oxalá.
Oxalufã é o velho e fraco, que se apoia num cajado de pastor, o mais profundo conhecedor da sabedoria.
Oxalá ocupa entre nós o mais alto nível de grandeza. Isso aparece na própria lenda da criação e na guerra entre ele e Oduduá que é considerada a metade feminina da criação, a metade inferior da cabaça-mundo, o igbá-odù. Após ter perdido o direito de criar o mundo, pois foi Olofim-Oduduá quem o fez, Oxalá desceu à Terra e convocou todos os Imalés para lembrá-los de que ele é que era um Deus, um imortal, o segundo na Trindade. Afirmando que Oduduá nada mais era que um simples mortal.
Diante das afirmações, alguns Imalés o apoiaram e outros não.
Dessa divisão de opiniões surgiu uma guerra na qual os dois lutaram obstinadamente pela supremacia total.
Seu Templo é em Ifóm e ainda perpetua-se seu culto fielmente como era no princípio, muito querido e respeitado pela sua bondade, sabedoria, retidão e humildade.
Seu conceito é tão grande, que as pessoas vestem-se de branco nos rituais e principalmente às sextas-feiras.
No Xirê é ele quem encerra as festividades, é quando se cantam seus louvores e todos entram na roda para reverenciar e glorificar o Deus da pureza.
ARQUÉTIPOS
Seus filhos são observadores, vigilantes e compreensivos, não sabem disfarçar suas emoções.
Sua tranquilidade, dignidade e forte moralidade o impedirão de recorrer a meios desonestos para atingir seus objetivos.
Dotados de incrível paciência e detestam discussões, mas também são teimosos.
Nascem para a liderança, por isso espera ser respeitado e ouvido quando se manifestam.
A imaginação deles é viva, gosta de meditar em lugares tranquilos, onde sonha romanticamente e tem ideias originais.
No amor são ciumentos e muito zelosos, sua cólera é evidente, com manifestações ruidosas, mas não guardam rancores, quando violentos pode ser bastante desagradáveis.
Como amigos, são fiéis, protetores, generosos e sérios, ajudando sem limites.
O tipo físico de Oxalufã é frágil, delicado, friorento, sujeito a resfriados.Compensa sua debilidade física com grande força moral, e seu alvo à realizar a condição humana no que tem de mais nobre.É fiel no amor e na amizade.Oxalufã é o poente.
Oriki
Obanla o rin n'eru ojikutu s'eru.
Rei das roupas brancas que nunca teme a aproximação da morte.
Obà n'ille Ifon alabalase oba patapata n'ille iranje.
Pai do Paraíso eterno dirigente das gerações.
O yo kelekele o ta mi l'ore.
Gentilmente alivia o fardo de meus amigos.
O gba a giri l'owo osika.
Dê-me o poder de manifestar a abundância.
O fi l'emi asoto l'owo.
Revela o mistério da abundância.
Oba igbo oluwaiye re e o ke bi owu la.
Pai do bosque sagrado, dono de todas as benções que aumentam minha sabedoria.
O yi ala.
Eu me faço como as Roupas Brancas.
Osun l'ala o fi koko ala rumo.
Protetor das roupas brancas eu o saúdo.
Obà igbo.
Pai do Bosque Sagrado.
(II)Kí Òrìsà-nlá Olú àtélesé, a gbénon dídùn là.
Que o Grande Òrìsà,
Senhor da sola dos pés, guie-nos aos benefícios da riqueza!
Ní Ibodè Yìí, Kò Sí Òsán, Bèéni Kò Sí Òru.
Aqui é a porta do Céu, nela pode-se entrar de dia e de noite.
Kò Sí Òtútù, Bèéni Kò Sí Ooru.
Nela não há frio, e também não há calor.
Ohun Àsírií Kan Kò Sí Ní Ibodè Yìí.
Aqui, na porta do Céu, nada é segredo.
Ohun Gbogbo Dúró Kedere Nínu Ìmólè Olóòrun.
E nela todas as coisas permanecerão claras diante da luz de Deus.
Àyànmó Kò Gbó Oògùn.
Que o destino não nos faça usar remédios.
Àkúnlèyàn Òun Ní Àdáyébá.
Que as pessoas adorem de joelhos as coisas do Céu, para encontrar coisas boas na Terra.
Àdáyébá Ni Àdáyé Se.
Que as coisas boas sejam sempre encontradas na Terra.
Prece
Oxalá! Divina manifestação do Bem,Senhor da perfeita Sabedoria e do Bendito Amor,Ó ! Vós que recebei o poder do supremo .Protegei-nos das ciladas ilusórias do mundo enganador,Despertai-nos para a realidade da vida imortal,Sois a imaculada irradiação do Altíssimo,que nos guia; com ternura e esperança,para a luz.Rogamos contritos pela salvação da nossa consciência.Junto a Vós, trilharemos por caminhos iluminados,Porque sois a divina pureza, acolhedora e misericordiosa.Santo Nome, envolvei-nos em sentimentos fraternosde real amor, a fim de chegarmos até Vós,Oxalá ! Tende pena de nós, tende compaixão…Êpa, êpa, Babá Oxalá!
Oxaguiã
(Òrìsa Ògiyán) é um orixá jovem e guerreiro, carrega arco e flecha, pois pode buscar alimentos na florestas. É com Oxaguiã que se encerra o ciclo das festas de Oxalá com a festa do Pilão de Oxaguiã ( ojó odo)- o dia do pilão. É um orixá relacionado com o sustento do dia a dia, gosta de mesa farta.Seu sustento vem do fundo da terra ou da floresta. Ele detém todas as armas as usa para alcançar seus objetivos, que é dar para quem tem fome e até tomar de quem tem muito e não tem fome..
Oxaguiã é o provedor, é o guerreiro da paz. Nunca entra numa batalha para perder, sempre ganha.
Oxaguian "o moço" na sua forma "guerreira" de Oxalá que carrega uma espada, cheio de vigor e nobreza, seu templo principal é em Ejigbo, onde ostenta o título de Eléèjìgbó, rei de Ejigbo.
Seu maior símbolo .............. pilão;
seu dia................................. sexta feira;
sua cor ............................... branco e o prata;
sua comida.......................... inhame pilado;
AJAGUNA
Ajagunã aba auô Ajagunã
Ajagunã baba ô Ajagunã
Ele móójó óbáua ôlôrôôgun
Ajagunã baba ô
TRADUÇÃO
Ajagunã (guerreiro vitorioso) é
O mais velho do culto (segredo)
Ajagunã, Ajagunã é o pai.
Ajagunã senhor que entende
O dia (antes de seu começo - raiar)
Nosso rei senhor que vê e conhece
A magia (o segredo)
Ajagunã é o pai.
Axé Feminino !
Pela tradição yorubá, toda pessoa é regida por um ou mais Òrìsà's (Orixás). O primeiro
Orixá revelado pelo jogo de búzios é considerado como o Orixá principal a ser cultuado.
Haverá uma junção das características do Orixá com a personalidade do Omo Òrìsà (filho do
Orixá), transformando esta junção em regência. Esta regência irá influenciar este filho no seu
comportamento diário e ajudá-lo a decidir em questões como: amor, trabalho e saúde.
Hoje, homenageando as mulheres, destacamos a regência dos Orixás nas personalidades
femininas e os seus cuidados.
Ésù: As mulheres regidas por Exu são extrovertidas, alegres e sensuais. Cuidado com o
nervosismo.
Ògún: Estas mulheres são atraentes, ativas e aguerridas. Cuidado com a teimosia.
Òsóòsí: As filhas de Oxossi são joviais amáveis e generosas. Cuidado com a precipitação.
Lógun Ède: As filhas de Lógun Ède são polivalentes, dóceis e criativas. Cuidado com o
comodismo.
Òsányìn: As mulheres de Ossaim são simpáticas, delicadas e sonhadoras. Cuidado com o
isolamento.
Òsùmarè: As filhas de Oxumarê são carismáticas, elegantes e charmosas. Cuidado com a
desconfiança.
Omolu: As mulheres regidas por Omolu são dedicadas, conservadoras e racionais. Cuidado
com a irritabilidade.
Nàná: As mulheres regidas por Nanã são sábias, organizadas e independentes. Cuidado com
a possessividade.
Yemojá: As filhas de Yemanjá são amigas, compreensivas e zelosas. Controle sua
imprevisibilidade.
Òsun: As mulheres de Oxum são charmosas, graciosas e delicadas. Cuidado com o ciúme.
Yánsàn: Estas mulheres são audaciosas, provocantes e enérgicas. Cuidado com a
impetuosidade.
Sàngó: As filhas de Xangô são justas, sinceras e benevolentes. Cuidado com o orgulho.
Iyewa: As mulheres filhas de Ewá são metódicas, perseverantes e trabalhadoras. Cuidado
com intrigas.
Obà: Estas mulheres são guerreiras, responsáveis e honestas. Cuidado com a depressão.
Òsàlá: As filhas de "Papai" são íntegras, confiáveis e apaziguadoras. Cuidado com a
impertinência.
Ibéji: As filhas dos gêmeos são agradáveis, irreverentes e festeiras. Cuidado com a
inconsequência.
Para atrair felicidade:
Macere três rosas sendo: uma vermelha, uma amarela e outra branca em meio balde com água
contendo uma colher de café de açúcar cristal e três gotas do seu perfume preferido. Tome seu banho de asseio normal e jogue este banho do pescoço para baixo.
Para vocês, mulheres, nossas sinceras homenagens! Salve o Axé feminino!
quinta-feira, 21 de novembro de 2013
Okê Oxóssi !
Divino Pai das Matas,
Onde a Vida se renova sem sangrar..
Quero beber da seiva pura das tuas matas,
Para me curar e renascer.
E nos segredos encantados onde habitas,
Peço licença para entrar e aprender.
Busco a cura da alma e do corpo
E sei que no teu reino vou encontrar.
Vou me cobrir de folhas e me banhar dos seus segredos..
Limpando a mente das ilusões e medos;
Mirar o alto da tua sagrada flecha,
Que às luzes do criador vai me guiar.
Quero abraçar os animais e as plantas
A quem dedicas tanto amor..
Assim nos ensinando que toda vida é santa,
Embora feita de elos desiguais,
Mas que se juntam sob o teu comando para varrer do mundo a
ignorância e a dor.
Divino Pai, que nos ensinas a todo o instante e a vida inteira,
Tu és o nosso Educador e Mestre,
A nos mostrar o valor de cada espécie..
Do fabuloso mundo em que caminhas,
Extraindo sucos e remédios,
Domando feras e elevando os homens..
Para honra de OLORUM, a nos mostrar que diante DELE e NELE, nós somos um !.
Okê, Oxóssi!
Assinar:
Postagens (Atom)